quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Com implementação da A3P, Alerj reduz o consumo de descartáveis na instituição

Por Talita Gamboa
O Menos 1 Lixo é um Movimento voltado para o consumo consciente e o empoderamento do indivíduo, a gente sempre deixa isso claro, pois entendemos que a transformação vem diariamente com pequenos gestos. Ainda assim, acreditamos que leis e exemplos do poder público só agregam à busca por novos hábitos de consumo. Além do poder de influência na tomada de decisão da sociedade, instituições são formadas por nada mais, nada menos que indivíduos.
Pensando nesse poder de influência e conscientização, o Ministério do Meio Ambiente lançou o programa A3P. A Agenda Ambiental na Administração Pública objetiva implementar a gestão socioambiental das atividades administrativas e operacionais do Governo. É como um convite ao engajamento individual e coletivo para a mudança de hábitos e a difusão da ação, fazendo com que cada colaborador repense a própria atuação pessoal e profissional, para a partir daí construir uma nova cultura institucional.
menos 1 lixo-1-8(Foto: Rafael Wallace / Jornal Alerj)
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro é uma das mais de 40 instituições públicas que aderiram à agenda. A Alerj começou por um ponto muito importante para nós: a redução do consumo de copos descartáveis. Implantada no primeiro semestre de 2015, a adesão à canecas espalhadas apenas pelo setor de informática, resultou na queda de 900 para cem unidades por mês. E a meta é zerar! Mas esse foi só o primeiro passo. Um plano de gestão de resíduos sólidos, o ingresso do Parlamento em um programa de eficiência energética e a economia de tinta e papel nas impressões, também foi implantado.
O programa que prevê cinco eixos – coleta seletiva, educação ambiental, licitações sustentáveis, uso racional dos recursos e melhoria no ambiente de trabalho – segue na instituição com fóruns sobre desenvolvimento sustentável, desperdício zero, educação financeira e muito mais. Os serviços são prestados aos servidores, comissionados e terceirizados.
O que nós esperamos é que iniciativas privadas também adotem o planejamento e possam enxergar assim, a total ligação entre o desenvolvimento sustentável, a preocupação socioambiental, o consumo consciente e os benefícios disso para suas empresas, para as pessoas, pra cidade e pro planeta!

Fonte: Ministério Público Federal, Ministério do Meio Ambiente e Alerj.
Fonte;http://menos1lixo.virgula.uol.com.br/com-implementacao-da-a3p-alerj-reduz-o-consumo-de-descartaveis-na-instituicao/

sábado, 30 de julho de 2016

Manual de Permacultura para download


A palavra permacultura originou-se da expressão em inglês “permanent agriculture“, porém, hoje, devido a ampliação de sua abrangência pode-se dizer que a permacultura deriva da expressão “cultura permanente”. E por isso mesmo não é fácil defini-la em poucas palavras. Então vamos usar aqui uma definição formal
apresentada há muito tempo atrás pelo próprio Bill Mollison, que juntamente com David Holmgren estão desenvolvendo a permacultura, desde o início dos anos 1970, na Austrália, unindo culturas ancestrais sobreviventes com os conhecimentos da ciência moderna.
Permacultura é um sistema de design para a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza. “Permanent Agriculture” em inglês – nasceu na cabeça de Bill Mollison, ex-professor universitário australiano, na década de 1970. (Fonte: UFSC)
Clique AQUI para baixar o manual de permacultura
de Mollison e Holmgren.
Permacultura UFSC

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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Rio-2016 aposta em material reciclado para fazer medalhas e lança slogan

Do UOL, no Rio de Janeiro
As medalhas dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, terão um conceito sustentável. O comitê organizador apresentou nesta terça-feira (14) o design dos objetos, que serão feitos com materiais reciclados, e ainda aproveitou para divulgar o slogan oficial do evento: "um mundo novo".
Nas medalhas de prata e bronze, mais de 30% dos metais preciosos usados são oriundos de reciclagem. As fitas de tecido que sustentam os objetos também têm 50% de material reaproveitado.
O conceito sustentável das medalhas também tem a ver com o ouro, inteiramente isento de mercúrio, e com os estojos de madeira, que terão até certificado de proveniência de área ambientalmente responsável.
A Rio-2016 terá um total de 5.130 medalhas (2.488 nas Olimpíadas e 2.642 nas Paraolimpíadas). O desenho foi desenvolvido pelo comitê organizador e pela CMB (Casa da Moeda Brasileira).
O evento de lançamento, realizado nesta terça-feira, teve entre os presentes o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, que cumpre agenda no país. Carlos Arthur Nuzman, mandatário do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e do comitê organizador, também esteve entre os convidados. “As medalhas são um dos maiores símbolos dos Jogos”, exaltou Nuzman.
Nesta manhã, Bach esteve no Parque Olímpico do Rio para reunir-se com o presidente interino, Michel Temer (PMDB). De tarde, voltou à maior área de competições da Rio-2016 para participar da apresentação das medalhas.
Junto com as medalhas, foi apresentada pelo Comitê Rio-2016 a cerimônia de premiação da Olimpíada e Paraolimpíada de 2016, inclusive o uniforme dos auxiliares que carregam as medalhas. O pódio da Olimpíada também terá um design exclusivo. Na Paraolimpíada, ele será acessível a cadeirantes.
Na Paraolimpíada ainda, as medalhas terão um detalhe especial. Todos virão com um guizo para que cegos possam diferenciar pelo som se elas são de ouro, prata ou bronze.

"Um mundo novo" será o slogan da Rio-2016

O Comitê Rio-2016 também apresentou nesta terça o slogan dos Jogos Olímpicos do Rio: “Um mundo novo” (ou “a new world”, em inglês).
A frase-símbolo do evento foi apresentada com dois anos de atraso. Inicialmente, ela seria divulgada no dia 5 de agosto de 2014. Discussões entre governo e Comitê Organizador sobre a frase acabaram durando bem mais que o esperado e atrapalharam os planos originais.
"Com novos olhares, exemplos e heróis. Inspirado pelo poder de transformação do esporte, esse é o slogan dos Jogos", explicou o comitê organizador.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Descarte correto de lixo no carnaval ajuda a combater o Aedes aegypti

Acumular lixo só ajuda a formar foco de proliferação do mosquito; foliões podem adotar atitudes positivas para mudar esse quadro
por Portal Brasil publicado: 07/02/2016 11h54  
última modificação: 12/02/2016 15h58
 
 Em 2015 a Comlurb recolheu 1.129,84 toneladas de lixo das ruas do Rio de Janeiro

Em 2015 a Comlurb recolheu 1.129,84 toneladas de lixo das ruas do Rio de Janeiro
Carnaval e lixo não combinam. Ou, pelo menos, não deveriam combinar, ainda mais agora que o Brasil está unido em um mutirão nacional de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Acumular lixo só ajuda a formar foco de proliferação do mosquito.
No ano passado, em quatro dias de festa, apenas a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) recolheu 1.129,84 toneladas de lixo das ruas da cidade. De acordo com a empresa, os blocos foram responsáveis pela maior parte dos resíduos descartados: 639,54 toneladas contra as 465,79 toneladas produzidas pela festa na Marquês de Sapucaí. Os números de Brasília (DF) acompanham a proporção da folia brasiliense. Em 2015, o Serviço de Limpeza Urbana no Distrito Federal (SLU/DF) recolheu 110 toneladas de resíduos após a folia na cidade, quando 44 mil sacos de lixo foram usados na coleta.
Mas no quesito “lixo pós-Carnaval”, Salvador (BA) é a campeã. Em 2015, a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) recolheu quase duas mil toneladas de lixo durante a festa. Só para o serviço de higienização das ruas de Salvador, no primeiro dia de Carnaval foram utilizados 250 mil litros de água e consumidos cerca de 520 mil litros de sabão. No ano passado, o projeto “Fundo da Folia”, criado em 1994 por um grupo de mergulhadores, recolheu 706 kg de lixo da praia da Barra, em Salvador, lixo que sobrou do carnaval e foi parar no fundo do mar. Em 2010, a ONG internacional Global Garbage postou fotos chocantes do fundo do mar de Salvador, 10 dias depois do carnaval: mais de 1,5 mil latinhas e garrafas, além de pedaços de abadás e outros objetos plásticos, foram encontrados por mergulhadores.
Dados das empresas de limpeza que atuam nas cidades brasileiras mostram que vem sendo registrado um aumento de cerca de 40%, a cada ano, na quantidade de lixo recolhido após a folia. O mês de carnaval chega a ter 10% de lixo a mais produzido que a média dos outros 11 meses do ano no Rio de Janeiro, por exemplo (dados da Comlurb).
A sujeira que o carnaval deixa nas cidades é um dos maiores problemas do pós-feriado: latas de alumínio, garrafas de vidro, copos plásticos e panfletos de divulgação são facilmente encontrados nas ruas, entupindo bueiros e aumentando o risco de enchentes. Segundo o Instituto Akatu, o aumento do lixo gera impactos na coleta (que fica sobrecarregada) e no armazenamento nos aterros. Mas a folia pode ter menos lixo nas ruas, uso de embalagens retornáveis e menos desperdício de comida e de bebida. Cada cidadão tem sua parcela de responsabilidade com os resíduos que deixa para trás durante o carnaval.
Dicas
As principais orientações para quem vai curtir a folia nas ruas são: jogar embalagens e outros resíduos nas lixeiras mais próximas; além de produzir menos lixo, evitando o uso de material descartável. Vale levar seu próprio copo ou sua própria sacolinha de lixo.
Para um carnaval mais sustentável, vale também reaproveitar aquilo que iria para o lixo, utilizando material reciclável para a criação de fantasias, adereços e máscaras; reutilizar fantasias de carnavais passados; e gastar menos combustível, utilizando o transporte público ou carona de amigos para chegar aos pontos da festa.
Para a diretora de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (SRHU/MMA), Zilda Veloso, as pessoas não podem se esquecer, mesmo em um momento de alegria, da conscientização ambiental. “O próprio cidadão pode fazer a sua parte. Não custa nada ficar com uma latinha ou um copo na mão até encontrar uma lixeira. É preciso exercitar a educação”, alerta Zilda.
Brasília Limpa
Além das ações de cada folião, algumas cidades têm inovado para estimular menos lixo após a folia. No carnaval deste ano, em Brasília, os blocos de rua que mais se empenharem em manter os locais de festa livres de resíduos depois do evento receberão certificados do SLU. A campanha “Bloco Brasília Limpa”, lançada pelo governo do Distrito Federal em 2014, busca valorizar o esforço dos foliões no recolhimento do lixo produzido. Os foliões devem postar fotos no Instagram, com a hashtag #BSBLIMPA, seguida do nome do bloco.
Para participar da campanha, os organizadores dos blocos precisam optar pela autogestão dos resíduos (quando se responsabilizam pela limpeza e dispensam o trabalho da autarquia) ou respeitar o prazo mínimo de cinco dias úteis de antecedência para solicitar os serviços. Outros requisitos são divulgar mensagens educativas sobre o descarte apropriado e colocar lixeiras à disposição dos participantes.
"Lixo Zero"
No Rio de Janeiro, os foliões que vão brincar o carnaval de rua deverão ter mais cuidado com os pequenos resíduos irregularmente descartados. O Programa Lixo Zero, implantado no Rio, vai fiscalizar os maiores e mais importantes blocos da cidade. Caso o folião seja pego em flagrante jogando lixo nas ruas, será passível de multa no valor de R$185,00. Se for pego urinando em via pública pelas equipes de fiscalização, o valor da multa é de R$ 510,00.
Folia Sustentável
Com o intuito de aproximar o carnaval de Salvador à sustentabilidade, a prefeitura da cidade lançou, desde 2014, a campanha “Eu promovo o carnaval sustentável”. A cada ação sustentável a ser praticada pelos blocos, trios, camarotes, haverá uma pontuação pré-determinada. Essas ações serão contabilizadas e, a partir da pontuação alcançada, a organização será ouro, prata ou bronze. Entre as ações utilizadas dentro dos camarotes que se destacaram em 2015 estão a separação de resíduos que são destinados às cooperativas, a coleta do óleo de cozinha e a oferta de alimentos orgânicos nos buffets.
Com o objetivo de apoiar os catadores de material reciclável durante a folia na capital baiana, a Incubadora de Empreendimentos Solidários (Incuba) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em parceria com o Complexo Cooperativo de Reciclagem da Bahia (CCRB), realizará este ano o projeto “Ecofolia solidária: o trabalho decente preserva o meio ambiente”.
A iniciativa prevê a redução dos impactos ambientais causados pelo descarte inadequado dos resíduos sólidos gerados durante a festa, além da melhoria das condições de trabalho dos catadores avulsos e cooperados e o combate ao trabalho infantil. O projeto vai beneficiar diretamente 2,8 mil catadores avulsos e cooperados. Indiretamente, a iniciativa deve gerar renda para 12 mil trabalhadores. A meta do projeto para este ano é retirar do meio ambiente 50 toneladas de material descartável.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Meio Ambiente
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Fonte; http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2016/02/descarte-correto-de-lixo-no-carnval-ajuda-a-combater-o-aedes-aegypti CC BY ND 3.0 Brasil

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A partir de Reportagem no Fantástico veja como aprimorar uma matéria ambiental


Em 3 de janeiro de 2016 a rede Globo veiculou uma matéria no Fantástico sobre um movimento de redução de lixo que já evitou o uso e descarte de 750 mil copinhos plásticos. A iniciativa do Projeto Menos 1 Lixo é excelente, os resultados são sólidos e inspiradores, mas a reportagem foi baseada em conceitos ambientais já cansados. Além disso algumas questões práticas e econômicas foram esquecidas ou ignoradas, o que pode repelir novas adesões por fazerem as ações ambientais parecerem mais caras e complicadas do que realmente são.

Após assistir o vídeo no link acima leia nossas avaliações ponto a ponto da reportagem

– Não cita o valor economizado com os copos descartáveis evitados;
– O óleo de cozinha é um caso clássico em que o reduzir é muito melhor. Nem todas as cidades tem coleta de óleo usado. Portanto evite as frituras, mas se gostar muito, assuma o custo ambiental e de saúde adquirindo uma fritadeira elétrica que usa pouquíssimo óleo;
– As pilhas idem. Reciclar é legal, mas o ideal é evitar a todo custo e se for realmente necessário usar recarregáveis. No início são mais caras mas como duram 300 ou 500 ciclos acaba, sendo mais econômicas e ambientalmente adequadas;
– Dona Monique comprou e instalou a Prensa PET no seu apartamento. O aparelho é ótimo mas custa R$ 125,00. Amassar com as mãos é mais prático, barato, rápido e igualmente seguro. A menina filmada saiu da casa dela para amassar as garrafas no apartamento da Dona Monique. Nada prático, muito menos barato;
– As sacolas plásticas tem alto índice de reaproveitamento então elas não “viram lixo” como diz a reportagem. É muito melhor reduzir, mas se pegar ou receber dá para reutilizar e por fim ainda é possível reciclar. Insinuar que seu uso e volume é um problema desperdiça a oportunidade de ensinar os 3 Rs com um único resíduo;
– A Fernanda usa saco plástico sim, seja reutilizando sacolinhas ou comprando sacos para lixo;
– A composteira na casa da Fernanda custa R$ 230,00 (se for a menor). Melhor usar uma caixa organizadora simples furada no fundo que pode compostar com ou sem minhocas (veja nesse vídeo). Esse sistema é bem mais barato até que o do Ciclo Orgânico, mas o projeto carioca agrega as pessoas que não querem fazer em casa ou não tem tempo para essa atividade;
– Na parte do cartão que a Ciclo Orgânico entrega eles podiam explicar que a compostagem troca a emissão de metano por gás carbônico, muito menos estufa. E de quebra derrubar o mito de que o metano emitido pelo nosso rebanho é a maior fonte deste gás no Brasil. Na realidade o lixo emite quase 30% mais que o gado;
– Abordar o aproveitamento integral de alimentos seria uma bela sacada para mostrar a sinergia possível entre meio ambiente e desenvolvimento social. Em tempos de crise ou não, economizar com alimentação, ganhar em saúde, preservando o meio ambiente e ajudando a reduzir custos de coleta de lixo é uma grande sacada especialmente para as classes sociais menos favorecidas. A reportagem nem cita, mas nos citamos aqui uma, duas, três formas só para dar um gostinho;
– Levar o copinho consigo na bolsa ou mochila é uma ótima ideia, mas seria valioso explicar que o oferecimento de copos descartáveis só deve ser feito em bebedores voltados para público visitante. Muitas escritórios ofereciam para os funcionários e neste caso um copo de vidro (ou xícara ou garrafinha tipo Squeeze) já é uma mudança adotada com sucesso por muitas empresas Brasil afora.
Disseminar informações ambientais deve hoje em dia, ser feito com cuidado para não espantar ao invés de atrair. Práticas complexas ou que demandem muito espaço, muito investimento ou serviços que não estão disponíveis em todas as cidades acabam por repelir novos adeptos das práticas mais sustentáveis. Podem parecer legais e plásticas na TV mas pouco fazem para tornar nossas cidades locais melhores para se viver.
Saiba mais sobre o projeto Menos 1 Lixo.

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Fonte;http://www.recicloteca.org.br/noticias/reportagem-no-fantastico/

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Premio Ecologia 2015 - Espírito Santo

Ganhadores do Prêmio Ecologia 2015 recebem troféus durante solenidade no Palácio Anchieta

A premiação das nove categorias do Prêmio Ecologia 2015 foi realizada na manhã desta segunda-feira (07), durante uma solenidade no Palácio Anchieta, em Vitória. O tema deste ano foi Recursos Hídricos.
O Prêmio Ecologia 2015 é uma parceria do Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Seama), do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema ) e da Rede Vitória.
Clique e confira a galeria de fotos do evento
Ao todo, foram inscritos 458 projetos nas categorias Pesquisa, Educacional, Municípios Sustentáveis, Fotografia, Desenho de 05 a 10, e de 11 a 16 anos, Inovação Empresarial e Inovação Experiência de Sucesso, além da nova categoria Curtas Ambientais. Os ganhadores de quatro dessas categorias foram escolhidos pelo voto popular, no jornal oline Folha Vitória. Os outros foram eleitos por uma comissão julgadora.
A primeira categoria a ser apresentada foi a de fotografia. O primeiro lugar ficou com Ebenézer Ramalhete Ferreira, com o projeto Fonte de Vida. “É uma alegria muito grande ser premiado, e eu sou pela segunda vez, a primeira foi em 2011. É uma satisfação muito grande, ainda mais pelo tema. Água é fonte de vida e a gente precisa recuperar a água no nosso Estado e no Brasil”, disse.
Na categoria Desenho de 11 a 16 anos, quem levou o prêmio foi Pedro Carnielli Costa. Ele destacou a importância do projeto. “Essa votação popular abrangeu novos horizontes do Prêmio Ecologia, pois várias pessoas puderam conhecer o projeto. Estou feliz por estar representando uma escola agrícola que incentiva o aluno a pesquisar. Agradeço a todos que votaram”, relatou.
O projeto vencedor da área educacional foi o da professora Edna Mendes Tavares, do Centro Educacional Sonho Meu. O projeto apresentado por ela motivava os alunos a economizarem água em casa. “O projeto foi abrangente da educação infantil ao ensino médio. Ou seja, toda a escola foi envolvida e o objetivo final era a economia de água nos boletos. Conseguimos comprovar ações práticas no dia-a-dia, além de diminuir todo o boleto de água de todas as famílias da escola e do entorno. O projeto envolveu cerca de 3,5 mil famílias. O mais importante disso foi a mudança de hábitos”, explicou.
Edna, também reconheceu a importância do prêmio e destacou a crise hídrica enfrentada pelo Estado. “É um prêmio que remete a um momento complicado e muito difícil a nível estadual, mas também a nível global. As grandes práticas, as pequenas práticas e as práticas medianas, todas elas são importantes para que haja mudança e um comprometimento com a água, a natureza, e o meio ambiente”, ressaltou.
O Governador Paulo Hartung também reforçou a importância da discussão de temas relacionados ao meio ambiente, e destacou a conferência em Paris, que também trata das questões climáticas.
“É um momento especial porque o mundo, neste momento, discute o seu futuro em relação ao meio ambiente. Estamos participando de uma conferência, que acontece agora, e que reúne os principais líderes do mundo. E nesse momento estamos aqui no Salão São Tiago, premiando ações inovadoras, criativas e sustentáveis”, elogiou.
O Diretor Geral da Rede Vitória, Fernando Machado, destacou os 13 anos do projeto. “Essa temática estimulou a todos nós da Rede Vitória Comunicação. O Prêmio Ecologia é uma fonte para gente trabalhar esse tema durante todo o ano. Nos últimos 13 anos nós nos dedicamos a usar essa temática que é tão presente no nosso país e nosso Estado”, informou.
Prêmios
Os ganhadores que conquistaram o primeiro lugar ganharam um troféu e um notebook. Os segundos colocados receberam um tablet, e os que conquistaram o terceiro lugar em cada categoria foram agraciados com chocolates. Na categoria fotografia o 1º e 2º lugares também ganharam câmeras fotográficas. O ganhador do primeiro lugar na categoria Inovação Em Recursos Hídricos – Experiências De Sucesso foi contemplado com R$5 mil.
Confira a lista completa de ganhadores em cada categoria:
FOTOGRAFIA
1º LUGAR: Ebenézer Ramalhete Ferreira
2º LUGAR: Leomar Stuhr
3º LUGAR: Ivone Francisco Pereira
CURTAS AMBIENTAIS
1º LUGAR: Colégio São Geraldo
2º LUGAR: Thallys Schmidt
3º LUGAR: Daiana Santos Rocha
DESENHO 05 A 10 ANOS
1º LUGAR: Raysa Pimenta Rodrigues
2º LUGAR: Kaio Francisco da Penha Coutinho
3º LUGAR: Pedro Bryan Gomes Matos
DESENHO 11 A 16 ANOS
1º LUGAR: Pedro Carnielli Costa
2º LUGAR: Rayane Francisco Pereira Emerick
3º LUGAR: Luana Ferreira Dia
EDUCACIONAL
1º LUGAR: Centro Educacional Sonho Meu – Professora Edna Mendes Tavares
2º LUGAR: Escola Família Agrícola de Belo Monte – Professora Verônica de Jesus Machado.
3º LUGAR: Escola Municipal Agrícola de Afonso Cláudio – Professora Rousiene Mageski dos Santos.
PESQUISA
1º LUGAR: Paulo Eduardo Marques
2º LUGAR: Maionny Soares Quieza Dalapícola
3º LUGAR: Carolina Fernandes Pinto
MUNICÍPIOS SUSTENTÁVEIS
1º LUGAR: Marjorye Boldrini da Silva – Vila Velha
2º LUGAR: Iara Rodrigues dos Santos – Conceição da Barra
3º LUGAR: Andreia Pereira Carvalho – Serra
INOVAÇÃO EM RECURSOS HÍDRICOS – EMPRESARIAL
1º LUGAR: Antônio Augusto Martins Pereira Júnior – Universidade Federal do Espírito Santo.
2º LUGAR: Pollyana Cunha Pinheiro – Marbrasa
3º LUGAR: Juarez Silva Rodrigues de Oliveira Júnior – Atitude Inicial e Login
INOVAÇÃO EM RECURSOS HÍDRICOS – EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO
1º LUGAR: Valquíria Karla Carnielli Zonoli
2º LUGAR: Rodolfo Teixeira Alves
3º LUGAR: Mycheli Felberk Cardoso

Fonte: http://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/premio-ecologia-2015/2015/12/07/ganhadores-do-premio-ecologia-2015-recebem-trofeus-durante-solenidade-no-palacio-anchieta/

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Centro Brasileiros de Estudos em Ecologia de Estradas

Visite a pagina do Centro Brasileiros de Estudos em Ecologia de Estradas e venha fazer parte do Sistema Urubu!
Nos últimos anos o CBEE tem empreendido um esforço enorme em entender o problema do impacto de atropelamento de fauna selvagem na biodiversidade brasileira e desde 2014 lançamos a rede social Sistema Urubu.
A proposta desta rede é que qualquer pessoa da sociedade brasileira possa colaborar com a conservação da biodiversidade encaminhando registros de animais atropelados para que possamos influenciar políticas públicas em esferas locais, regionais e nacionais.
Neste momento o CBEE está finalizando uma proposta para ser encaminhada para a Fundação Grupo Boticário, para um projeto de quatro anos de duração (com início proposto para julho de 2016). Este projeto visa fortalecer o Sistema Urubu e integrar em uma única base o maior número de registros de fauna atropelada para colaborar com planejamento e gestão de rodovias e ferrovias.
Com base nestes fatos queremos saber do interesse da sua instituição, grupo de pesquisa ou Unidade de Conservação em se integrar na nossa rede?
Não existe uma linha de corte ou grupos específicos, toda a sociedade brasileira organizada pode participar. Esperamos poder contar com a participação de instituições como Secretarias Estaduais e municipais de meio ambiente; órgãos de planejamento e gestão de rodovias e ferrovias; sociedades; ONGs; empresas; unidades de conservação de todas as esferas; grupos de pesquisa, zoológicos, entre outros.
O projeto está em elaboração, mas atuará nos seguintes pontos:
Sub-programa de Unidades de Conservação, Academia e Comunidade
            Este é o sub-programa visa atuar na geração de informações de base para a tomada de decisão em nível local e para o planejamento regional de ações de conservação.
Sub-programa de Formaçãoe Divulgação
            Este sub-programa capacitará analistas, gestores e outros técnicos na coleta de dados e ampliará o conhecimento de base sobre impactos de rodovias e ferrovias na biodiversidade.
Sub-Programa de Políticas Públicas
            Este sub-programa deverá auxiliar a internalização de protocolos e processos em estudos de impacto ambiental, propor legislação, entre outros.
Um grande diferencial deste programa para o antigo Projeto Malha, é que nossos parceiros de coleta de dados não precisam realizar monitoramentos sistemáticos, podendo se integrar ao Sistema apenas com amostragens eventuais de atropelamento de fauna.
Em resumo, o que propomos e o que esperamos dos nossos parceiros?
            Um ponto fundamental, não existirá aporte de recursos ou equipamentos do parceiro para o CBEE ou do CBEE para os parceiros. Futuramente teremos um enorme prazer em colaborar na captação de recursos para parceiros que realmente desejarem atuar nesta área, mas a proposta atual não tem este escopo.
O que esperamos dos parceiros?
            1.- integrar um ou mais sub-programas do Sistema Urubu
            2.- difundir o Sistema Urubu em sua instituição, unidade de conservação, comunidade, ...
            3.- permitir que os dados obtidos sejam disponibilizados para a comunidade e utilizados para pesquisa científica, planejamento e gestão de rodovias e ferrovias, divulgação e outras atividades do CBEE
O que oferecemos aos nossos parceiros?
  1. Treinamento, presencial ou virtual, para a coleta de dados de atropelamento de fauna e uso do Sistema Urubu;
  2. Envio de material didático para atividades de educação ambiental;
  3. Auxílio na tomada de decisão de estratégias de mitigação de impacto, sempre que tivermos pessoal e/ou informações suficientes no Sistema Urubu;
  4. Divulgação da participação em mídia, entrevistas e outros meios de divulgação, sempre que possível.
Neste momento, precisamos que todos os interessados preencham um formulário disponível neste link (http://goo.gl/forms/s3t6nWEZtS). Com estes dados submeteremos o projeto para a Fundação e aguardaremos o resultado preliminar que deve acontecer no começo de 2016. Se aprovado, entraremos em contato para o encaminhamento de um ofício de formalização de parceria.

Fonte; http://cbee.ufla.br/portal/noticias.php?year=2015#54 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

XII Congresso de Ecologia do Brasil

XII Congresso de Ecologia do Brasil a realizar-se em São Lourenço de 20 a 24 de setembro de 2015 .

Os participantes que forem sócios em dia com a SEB terão desconto na inscrição. Os interessados poderão se filiar à SEB no momento da inscrição no congresso. Para maiores informações sobre a SEB, visite o site da sociedade: www.seb-ecologia.org.br e informações sobre o congresso: xiiceb@seb-ecologia.org.br.
Áreas para submissão dos Trabalhos
Ecologia Terrestre
Ecologia Marinha
Ecologia Limnica
Ecologia Humana
Educação 
Sustentabilidade
Tabela de Inscrição
Categoria Até 30 de Abril Até 30 de Junho Até 31 de agosto A partir de 1 de setembro
Profissionais Sócios da SEB  R$ 280,00 R$ 310,00 R$ 330,00 R$ 350,00
Profissionais Não Sócios da SEB  R$ 300,00 R$ 345,00 R$ 360,00 R$ 400,00
Estudantes de Pós-graduação  Sócios da SEB  R$ 230,00 R$ 260,00 R$ 290,00 R$ 335,00
Estudantes de Pós-graduação Não Sócios SEB   R$ 255,00 R$ 270,00 R$ 295,00 R$ 315,00
Estudantes de Graduação Sócios da SEB  R$ 180,00 R$ 210,00 R$ 240,00 R$ 275,00
Estudantes Graduação Não Sócios da SEB  R$ 250,00 R$ 265,00 R$ 285,00 R$ 305,00
    Até 15 de junho Até 30 de agosto A partir de 1 agosto
Mini-cursos  R$ 100,00 R$ 110,00  R$120,00 R$ 130,00
         

 

 Fonte: http://www.seb-ecologia.org.br/xiiceb/

quarta-feira, 1 de julho de 2015

10ª. EXPOSUCATA – Feira e Congresso Internacional de Negócios da Indústria da Reciclagem

Acontece em São Paulo nos dias 18 a 20 de agosto a 10ª. EXPOSUCATA.
É inquestionável: a EXPOSUCATA é o maior e mais importante evento de NEGÓCIOS
para quem busca lucro no mercado de reciclagem na América Latina.

Um evento sério, independente, promovido por quem mais conhece desse mercado
no Brasil: a Revista Reciclagem Moderna.

Com os eventos simultâneos:

MercoAparavoltado para o mercado de reciclagem de papel;
Reciclaplastvoltado ao mercado de reciclagem de plásticos;
RCD Expovoltado para o mercado de reciclagem de resíduos de construção e demolição; e a
ExpoLixovoltado ao mercado de limpeza pública, resíduos urbanos e industriais;
Mercohydrovoltado ao mercado de água, esgoto, efluentes industriais e urbanos.

O mercado latino-americano de resíduos sólidos encontra, em um só lugar, as maiores
novidades e avanços tecnológicos para quem gera e coleta, transporta e movimenta, tria, processa e dá destino aos mais diversos tipos de resíduos – sejam eles recicláveis ou não.

Venha para o maior ponto de encontro de profissionais, fabricantes de equipamentos e prestadores de serviço na América Latina!

Informação no site; http://www.exposucata.com.br/index.php