quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Gentileza urbana

O bom exemplo de cidadão
Dar um bom exemplo não custa nada e tem impactos positivos. Pequenas ações fazem o dia a dia ficar mais leve e feliz, como dizer “bom dia”, “por favor” e “obrigado”. O cidadão que dá bom exemplo é aquele que tem atitudes positivas não só no trabalho e na rua, para que as pessoas vejam, mas também dentro de casa, sem esperar nenhum elogio.
Estimular o hábito de leitura dos filhos será muito mais fácil se os próprios pais gostarem de ler e fizerem isso com frequência. O mesmo princípio vale para a alimentação. A criança aprende em casa, com a família, sobre a importância de ingerir comida saudável, como frutas, verduras e legumes.
  Pequenos gestos são contribuições importantes à coletividade  Ampliar
  • Pequenos gestos são contribuições importantes à coletividade
O bom exemplo de cidadão é aquele que também se preocupa com o meio ambiente: apaga as luzes ao sair de casa, fecha bem as torneiras e separa o lixo para reciclagem. Ele está preocupado com o planeta em que as pessoas viverão dentro de anos, décadas e séculos, mesmo que não esteja mais presente para conhecer as gerações futuras.
Ler muito, comer direito, apagar as luzes ao sair... Isso tudo envolve ações que podem ser vistas. Mas mesmo as coisas “invisíveis” têm efeitos positivos, como estar de bom humor e receptivo às pessoas que nos cercam. Ser carinhoso com a mulher ou o marido, além de fazer bem para o casal, é uma forma de ensinar valores de gentileza aos filhos.
As crianças, aliás, só se transformarão em adultos gentis se tiverem um bom exemplo dentro de casa, se fizerem parte de uma família na qual todos se tratam bem. O cidadão deve ter paciência e tolerância com seus filhos. Crianças e adolescentes estão numa fase de descobrimento. Se forem tratados com carinho, esses jovens cidadãos passarão adiante todas as boas lições que aprenderem.

Fuente:http://www.brasil.gov.br/sobre/cidadania/gentileza-urbana/o-bom-exemplo-de-cidadao

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Reciclar é mais fácil do que você imagina




Se você ainda acredita que reciclar dá trabalho ou que para reciclar em casa você vai precisar de um monte de lixinhos diferentes para separar os materiais, ledo engano! Mesmo que na sua cidade ou no seu bairro não tenha coleta seletiva porta a porta, ainda assim dá pra reciclar de um jeito prático e simples.
O primeiro passo é separar o lixo orgânico do reciclável – para melhor entendimento, os resíduos úmidos dos secos. O lixo orgânico você pode colocar nas sacolas oxibiodegradáveis ou no sacos de lixo preto -você sabia que eles são praticamente 100% reciclados?- e descartar nos dias de coletas de lixo comum no seu bairro.
Já os materiais recicláveis merecem um pouco mais de atenção e devem ser preparados afim de ajudar ainda mais na hora da separação.
O site da prefeitura de São Paulo dá dicas de como proceder com cada material antes de enviá-los para as cooperativas ou coletas seletivas.
- Os plásticos (frascos, garrafas PET, etc) devem ser bem lavados para que não fiquem restos de produtos, principalmente no caso de detergentes e xampus, que podem dificultar a triagem e aproveitamento do material;
- Os vidros também devem estar bem limpos e sem as tampas;
- Metais como latinhas de refrigerante, cervejas e enlatados devem estar limpos e serem amassados ou prensados para facilitar o armazenamento;
- Já os papeis (sulfite, brochuras, cartolinas, papelão, etc) podem ser diretamente separados para a reciclagem.
- As embalagens longa vida também devem ser lavadas e amassadas.
Feito isso, se o bairro/cidade onde você mora já dispõe da coleta seletiva porta-a-porta, você deve disponibilizar esses materiais em via pública no dia e período (diurno ou noturno) que os coletores costumam passar.
Caso esse serviço ainda não esteja disponível, você pode levar os materiais reciclados aos PEV’s (Pontos de Entrega Voluntária), que nada mais são do que containers de 1.000 litros e 2.500 litros instalados em estacionamentos de bancos, supermercados, escolas municipais, estaduais e particulares, universidades e condomínios para coleta de recicláveis doados.
No site da Tetra Park, empresa de embalagens longa vida, a ferramenta “Rota da Reciclagem”  pesquisa quais são as cooperativas, PEV’s e empresas que compram materiais recicláveis que estão mais próximos de você.Todos os materiais tem destinos garantidos no ciclo de reciclagem e reaproveitamento de recursos.
De acordo com dados de 2009 da associação Cempre, (Compromisso Empresarial para Reciclagem) o material mais reciclado foram as latas de alumínio, aproximadamente 98,2% da produção nacional de latas foi reciclada, gerando matéria-prima para novas latas de alumínio; o segundo material mais reciclado foi o papel ondulado (papelão), que teve 80% do volume total transformado em novas embalagens de alimentos ou chapas de papelão.
Na intenção de acabar com todas as dúvidas na hora de separar o lixo comum do lixo reciclável, o Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, lançou em maio deste ano a campanha Separe o lixo e acerte na lata”.
Que tal uma lixeira responsável em casa? E o melhor, tamanho ideal para a reciclagem doméstica com design e estilo. É da Nematec.

Fonte: http://www.mundowalmart.com.br/reciclar-e-mais-facil-do-que-voce-imagina/

sábado, 27 de outubro de 2012

Habitações ecológicas e sustentáveis


Nestes tempos em que os governos, empresas e cidadãos em todo o mundo despertam para a urgência da preservação da natureza, do meio ambiente e para a conservação dos recursos naturais como a única forma de assegurar a qualidade da vida e a permanência pacífica da humanidade sobre o nosso planeta; o setor da construção civil também vem buscando, re-inventado e implementando métodos, sistemas, técnicas e tecnologias, das mais antigas as mais modernas, para atender aos pré-requisitos de um tipo de habitação mais eficiente – A habitação consciente, ecológica e sustentável.
Esta urgente e nova ordem mundial requer de cada líder, cada povo e de cada indivíduo, uma reflexão e uma tomada de consciência mais rápida, que agilize a mudança de atitudes e dos costumes que estávamos habituados a ter.
De agora em diante o nosso lema, foco e compromisso são: a auto-sustentabilidade, a cultura do “não desperdício”, o consumo consciente, a economia dos recursos naturais, a redução de emissão de CO2 na atmosfera, a qualidade de vida, a economia de recursos naturais e a geração de renda, ascessível e possível à todos.
A sustentabilidade baseia-se nos seguintes aspectos: ambiental, econômico e social, que devem coexistir em equilíbrio; direcionando o resutado da equação: projeto x construção x habitação, para o ideal das escolhas específicas, únicas, originais e personalizadas para cada indivíduo, cada grupo, região, sempre considerando o meio ambiente, o homem e os recursos disponíveis.

Imagem: Maquete do trabalho elaborado pela equipe do Laboratório de Planejamento e Projetos LPP/CAR/UFES.
É neste contexto que entram a arquitetura e a construção sustentável e ecológica, ou como alguns denominam – a bioarquitetura e a bioconstrução – como modalidades de projetos e de obras de reforma e construção, que se fundamentam no uso de mão de obra e de materiais regionais, e ecologicamente corretos, recicláveis, reutilizáveis, sustentáveis, não-poluentes; que não agridam o meio ambiente, seja em seu processo de obtenção ou de fabricação, seja durante a sua aplicação imediata, ou ao longo de sua vida útil.
Os profissionais comprometidos com essa mentalidade avaliam os pre-requisitos para a viabilidade ecológica, econômica e social antes, durante e depois da concepção do projeto e da obra, levando-se em conta os recursos e materiais disponíveis no local ou região, combinando-se a isto as diversas técnicas milenares de construção e as mais modernas tecnologias que se dispõe no mercado, norteando-se pelos princípios a seguir:

Detalhe da construção de chalé com base estrutral de pedras roladas assentadas com argamassa, pilares e estrutura de telhado de madeira de reflorestamento e paredes de típa leve em malha de bambú. Fonte: Ecovila Viver Simples
O uso de matérias-primas naturais e renováveis, disponíveis natureza e na área do entorno da obra, tais como: mão de obra local, pedra rolada, pedra de mão, madeira de reflorestamento certificadas; bambu; areia; barro e terra utilizados em forma de adobe, super-adobe, taipa leve, ou taipa de pilão.
No quesito divisórias podem ser usados cascalho, brita, taipa (composto por barro pilado, misturado com palha, aplicado sobre uma trama de bambus ou de galhos e troncos de árvores ou arbustos resistentes e excedentes na mata), e para os acabamentos cai muito bem usar conchas, palhas, fibras naturais e pinturas a base de cal com pigmentos e corantes naturais, ou o uso de “ecotintas” industrializadas já prontas para a aplicação.

Detalhe da calha em telhado verde para coleta de águas das chuvas – Fonte: Habitare.
A economia do consumo de água potável, com a utilização de sistemas que proporcionam o reuso de água da chuva, por meio da sua coleta, armazenagem e reutilização, que pode ser usada para a descarga de sanitários, regas de jardins, lavagem de pisos e de automóveis e para a refrigeração; assim como para o sistema de combate a incêndio e demais usos permitidos para água não potável.
Outra medida para a redução do consumo de água potável, que assegura uma enorme economia, advém da instalação de vasos sanitários com bacias acopladas acionadas por válvulas especiais, que acionam dois tipos de fluxos de água para descarga: um com um volume maior e outro com volume menor de água, específicos para o tipo de descarga sanitária que se necessita.
O uso de torneiras para lavatórios com acionamento eletrônico ou temporizador por pressão também garantem a redução do consumo e o uso inteligente e consciente da água.

Esquema de coleta solar, armazenamento, distribuição e uso da energia para aquecimento de água.

A economia de energia que se pode obter com a implantação de sistemas alternativos e eficientes de captação e de armazenamento, como a instalação de placas coletoras da luz do sol no telhado, garantem o aquecimento da água.
A auto-suficiência energética capaz de produzir a eletricidade necessária para fazer funcionar equipamentos elétricos e eletrodomésticos de toda a casa também pode ser obtida através da energia solar, quando se faz o uso de coletores acoplados a baterias especiais.
Em regiões de alta incidência de ventos pode-se ainda lançar mão de sistemas para a captação da energia eólica (ventos).

A beleza e criatividade do colorido mosaico feito com cacos de azulejos na parede desse Hall que se integra ao piso de pedras locais e as madeiras de demolição das esquadrias. Fonte: Earthship Biotecture.
O uso de matérias-primas recicláveis ou reutilizáveis advindas dos excedentes e refugos da construção civil, como: placas de concreto armado, blocos de cimento para calçamento, madeiras, esquadrias, telhas, tubos, entulho, assim como os azulejos e pisos cerâmicos descartados que podem ser aplicados na confecção de painéis e pisos de mosaico.
Isto se dá também com uma infinidade de materiais, oriundos de vários outros setores da indústria, tais como: ferros e vergalhões, paletes, pneus, vasilhames do tipo pet, garrafas e garrafões de vidro, latinhas de alumínio, barris e galões de plástico e de uma outra imensa variedade de materiais que podem ser facilmente encontrados em ferros-velhos, lojas de material de demolição e brechós, como por exemplo: dormentes, assoalhos, esquadrias, ferragens, vidros, espelhos, cacos de vidro, garrafas de vidro, ladrilhos hidráulicos, louças, metais, bancadas, móveis e etc.

Paredes de garrafas multicoloridas, assentadas com argamassa de barro, banheira e piso de pedras e argamassa de barro tingida com pigmento natural na cor verde e cúoula de ferro e vidros de ferro velho. Fonte: Earthship Biotecture.

Paredes de pneus, latinhas de alumínio, taipa de barro tingido com pigmento natural (p.e. urucum) Fonte:Earthship Biotecture.
É possível encontrar também no mercado materiais já prontos para a utilização, como: telhas, forros, tapetes, carpetes, móveis, conduítes, painéis e divisórias feitos a partir da reciclagem de embalagens do tipo longavida e de diversos tipos de plásticos, papelão, fibras naturais, restos de madeireiras; além de lâmpadas com maiores índices de economia e de durabilidade, ideais tanto para residências, empresas, condomínios e estabelecimentos comerciais.

Telhado verde , que reduz o calor e protege do frio em qulaquer tipo de habitação
Uma construção executada levando-se em conta a direção e a velocidade dos ventos dominantes, será sempre mais saudável, pois será sempre bem ventilada, terá sua atmosfera interna sempre renovada e jamais será abafada, ou guardará calor excessivo nos meses mais quentes. Tampouco será húmida ou gelada demais nos meses de inverno.
Pois toda habitação abafada e quente ou umida e gelada demais está fadada a propiciar a multiplicação de doenças.
Para o bem da saúde de todos os usuários, toda habitação deve primar pelo equilíbrio e o conforto térmico. A implantação correta da habitação no terreno, assegura que se tenha um ambiente saudável e confortável, em qualquer estação do ano, proporcionando um clima intra e extra ambiental sempre temperado e ameno; dipensando-se o uso de ar concidionado e outros eletrodomésticos para o resfriamento ou aquecimento dos ambientes.
Necessidades básicas como ar, alimento, água e abrigo são instintivas a todos os seres humanos assim como para todos os animais. Todos nós buscamos a segurança de viver bem, com mais conforto e saúde. Todos nós anseamos por boa comida, abrigo, segurança, geração de renda e qualidade de vida.
É importante saber que apesar de muito generoso, o nosso planeta também tem limitações nas reservas naturais de energia que pode dispor, de modo a cuidar bem e igualitariamente de tanta gente. De todos nós!
A água potável, as reservas de energias fósseis, a capacidade dos mares de gerar alimentos, da atmosfera para nos fornecer o ar que respiramos e das áreas cultiváveis no planeta para produzirmos o nosso alimento na terra são limitadas, e que devido ao desperdício, da poluição, do consumo desenfreado e da ganância, podem se esgotar.
Uma casa, um consultório, um hotel, um escritório, um condomínio, uma loja, um restaurante, um shopping, uma empresa, uma indústria, uma rua, um quarteirão, um bairro, uma cidade, um estado, um país ou um continente sustentável e ecológico são então o fruto de uma equação bem fácil e simples de se implantar.
A habitação sábia tem o estilo sustentável, ecológico, viável e econômico de ser e visa o bem estar e bem viver das pessoas e o eficiente usufruir de tudo que a natureza e o meio ambiente no nosso planeta tem a nos oferecer.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

EkóHouse- a casa brasileira participa no Solar Decathlon Europe 2012



A equipe brasileira da EkóHouse não  ganhou o prêmio de arquitetura na Solar Decathlon Europe mas o time brasileiro pode se orgulhar de sua participação. A  pré-fabricada EkóHouse  tem  um design verdadeiramente sustentável que pode ajudar  na ampliação de habitação a preços acessíveis no Brasil. Concentrando-se menos na alta tecnologia e mais sobre as intervenções humanistas orgulhosamente esse  grupo de  brasileiros utilizou de forma sustentável fontes de materiais naturais e métodos pré-fabricados que cortam os custos de construção e  seu tempo  de montagem.
 Esta   casa produz energia solar três vezes mais energia do que consome. EkóHouse tem um sistema de coleta  de água da chuva que é usado para uma variedade de funções, assim como uma  estrutura de saniamento de compostagem moderno à seco. Essa equipe também incorporou um sistema de resíduos que também conserva nosso precioso recursos hídricos. Os organismos biológicos são utilizados para acelerar o processo de decomposição de resíduos, e o adubo resultante pode ser usado como adubo para plantas não comestíveis.  Desde que Brasil não conseguiu completar a sua casa a tempo para o Solar Decathlon Europe 2010, é um momento especialmente orgulhoso por esta equipe  que para representa seu país em Madrid este ano.
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Tecnologia verde

Telhas de vidro aproveitam o sol para aquecer e produzir energia


O sistema de aquecimento exclusivo é feito a partir do uso de telhas de vidro. | Foto: Inhabitat
 
A empresa sueca SolTech Energy é especialista em desenvolver soluções em energia solar limpa. Entre as criações da companhia está um sistema de aquecimento exclusivo feito a partir do uso de telhas de vidro, que substituem os modelos tradicionais feitos em argila.
Além da diferença estética, o funcionamento da tecnologia também se difere das tradicionais, que utilizam tubos de água ou de vácuo para o aquecimento. As telhas, apelidadas de Soltech, são instaladas sobre uma tela preta de nylon equipadas com fendas de ar. Assim, a cor escura absorve o calor e faz o ar circular, que posteriormente é direcionado aos acumuladores para aquecer a água.
O sistema chega a gerar 350 kWh de calor por metro quadrado, dependendo do ângulo em que as telhas são dispostas e o clima local. Segundo a empresa, a inclinação pode variar de 45 a 15 graus. No entanto, tudo depende da latitude da casa, quanto mais perto do equador, menor é a inclinação necessária.
O Solartech tem garantia de funcionamento de até 40 anos. Assim, o consumidor logo tem o retorno pelo investimento e depois pode usufruir de energia limpa com custos operacionais muito baixos.
Desde 2011 a empresa disponibiliza três tipos de sistema de aquecimento: O Soltech Alpha, que é capaz de aquecer o ar; o Solar Sigma, ideal para o aquecimento de água; e o Soltech Power que é capaz de produzir eletricidade a partir do uso de células fotovoltaicas.


Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5099/telhas_de_vidro_aproveitam_o_sol_para_aquecer_e_produzir_energia/

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Compostagem Caseira

Folhetos desenhados pelo artista Português Jaime Lopes para o Município de Salvaterra de Magos falando da Cospostagem Caseira;

http://jaimegrafick.com/site/?p=168


Agora o folheto sobre a reciclagem;


Muitos países estão somando forças, com a causa ambiental. Comece hoje em sua casa a separar o lixo que você produz. Seja responsável recicle, reutilize, reduza, repense, respeite!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Quer montar uma horta em apartamento?




A primeira coisa é escolher onde ela será montada e garantir que seja instalada num local ensolarado. Cuidados com a preparação da terra, a seleção adequada das culturas e a boa manutenção também são essenciais

Confira abaixo o passo-a-passo para a sua horta vingar.
1. Escolha do local
As hortaliças precisam receber, no mínimo, cinco horas de luz solar por dia. Por isso, o ideal é instalar a horta na varanda ou junto à janela. Prefira locais que recebem sol pela manhã.

2. Onde plantar?
Em qualquer vasilhame, de jardineiras a jarros (com volume mínimo de 1 litro) até canos de PVC (de 30 cm de diâmetro) cortados ao meio. Dá para usar também garrafas PET de 2 litros (cortadas acima da metade) ou carrinhos de mão. É preciso sempre furar embaixo para a drenagem da água.

3. Preparo do solo
Melhor comprar terra pronta, com matéria orgânica, nitrogênio, fósforo e potássio, aconselha o técnico agrícola Adejar Gualberto Marinho, da Embrapa Hortaliças. “O ideal é que a terra tenha pH 6. Se o solo for ácido demais, as plantas não vingarão”, afirma.

4. Seleção das culturas
Opte por hortaliças com raízes curtas, como alface, coentro, cebolinha, salsa, pimentão e couve-folha, ou até frutas de pequeno porte, como tomate-cereja e morango. Vegetais de raízes longas, como cenoura, rabanete e mandioquinha, não se adaptam bem a solos pouco profundos

5. Cuidados no plantio
A plantação começa com sementes ou mudas, dependendo da cultura. Pesquise o espaçamento ideal de cada planta para que ela cresça plenamente. Um pé de alface, por exemplo, deve ser plantado a 20 cm dos demais, enquanto para tomate e couve a distância sobe para 35 cm.

6. Rega e manutenção
No início, regue três vezes por dia até que a semente germine ou a muda pegue. Depois, basta uma rega diária, de preferência pela manhã. Retire plantas invasoras e proteja a horta de insetos, principalmente borboletas. Seus ovos viram larvas, que se alimentam das plantas.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/conteudo_411077.shtml

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Horta Vertical

Faça você mesmo!  Cultive uma horta na sua janela!
 http://www.sustentavelnapratica.net/index.htm

Ter em casa uma horta para produzir ervas, tempeiros e até verduras e legumes deixou de ser privilégio de quem tem um quintal em casa. Utilizando a idéia desenvolvida pelas novaiorquinas Britta Riley e Rebecca Bray, cultivar uma horta está a alcance de qualquer um que tenha uma janela bem iluminada. 

O movimento das "fazendas das janelas" começou em 2009 em Nova Iorque e hoje conta com milhares de participantes no mundo todo, que colaboram por meio do site www.windowfarms.org. O interessante é que o movimento vai além de divulgar uma solução difinitiva e de "tamanho único" para o cultivo em janelas. Os participantes são estimulados a assumir o papel de pesquisadores do "faça você mesmo", experimentando várias alternativas e agregando inovações para melhorar as técnicas de plantio vertical em pequenos espaços. 
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horta de janela
O único pedido desta comunidade é que as inovações sejam compartilhadas com todos. Este é o princípio básico de desenvolvimento de projetos de tecnologia livre ("open source", em inglês) que possibilitou o desenvolvimento de softwares livres como o Linux, o Open Office e outros. O projeto de horta de janela que estamos apresentando agora é baseado na proposta do site "windowfarms", mas traz mudanças técnicas e conceituais significativas  que gostaríamos de compartilhar com os visitantes do Sustentável na Prática.

Em nosso "faça você mesmo" abandonamos a técnica de hidroponia utilizada no projeto inicial do "windowfarms". Concluímos que a hidroponia apresenta complexidades (como a necessidade de utilização de bombas, aeradores, temporizadores e  soluções especiais de nutrientes) que poderiam desistimular a construção de hortas de janela por pessoas que não tem familiaridade com eletricidade e eletrônica, ou que tenham dificuldade de obter os componentes ou produtos mais especializados. 

Ao invés da hidroponia, resolvemos adotar  a técnica da organoponia, ou seja, o cultivo de vegetais utilizando húmus  no lugar do solo. A organoponia apresenta vantagens adicionais quando associado a outra idéia que começa a ser difundida em muitas áreas urbanas: a utilização de um minhocário doméstico para a fabricação de húmus a partir de restos de cozinha, que pode ser feito em casa ou adquirido pronto (www.minhocasa.com). 

Conjugando as hortas de janela com os minhocários, o horticultor doméstico utilizará, como meio de cultivo, o húmus produzido na própria casa ou apartamento, cultivando alimento ao mesmo tempo que dá uma destinação adequada aos  resíduos orgânicos. 

Gostou da idéia? Então, mãos à obra e transforme sua janela em uma horta! 


Você vai precisar de: 


Material:
5 garrafes PET iguais, preferencialmente de 2 litros ou maior;
4,4 metros de barbante de 2mm de diâmetro (dê preferência à barbante sintético, que tem mais resistência);
1 metro de arame galvanizado de 1mm de diâmetro;
1 metro mangueira plástica flexível de 10mm de diâmetro;
1 torneira plástica para filtro;
1 palito de madeira (pode ser um palito japonêsn - hashi ou um espeto de churrasco de madeira);
5 kg de humus de minhoca (comprar em supermercado ou fazer você mesmo);
1 litro de  brita, seixos pequenos ou cacos de tijolo;
Mudas e/ou sementes de temperos e horaliças.

Ferramentas: 
Furadeira com brocas variadas para madeira e plástico;
Canivete ou estilete ;
Tesoura; 
Alicate; 
Alicate de corte;
Régua; 
Caneta de retroprojetor.

Modo de fazer: 

1º Passo: Separe quatro das cinco garrafas e risque uma linha ao redor de cada uma (figura 1). As linhas devem ser simétricas nas quatro garrafas (a altura do corte vai depender do tipo de garrafa). Utilizamos garrafas de coca-cola. Neste caso, marcamos dois centímetros acima da marca do rótulo. Depois de marcar, corte as 4 garrafas ao longo da linha (figura 2). Estas serão as "garrafas-vaso" .


 Figura 1 - Marcação  da linha de corte


 Figura 2 - Corte das "garrafas vaso"

2º Passo: Selecione uma broca de um diâmetro um pouco maior que a mangueira que você vai utilizar e fure o centro do fundo da quinta garrafa (figura 3 : cuidado! segure bem para que a broca não trave na garrafa e  arranque de sua mão!). Esta será a "garrafa-reservatório" 


Figura 3 - Furando a "garrafa resevatório"

3º Passo: Com um pedaço de arame aquecido no fogo, faça dois furos em lados opostos da parte cortada das 4 primeiras garrafas. Deixe pelo menos 1 cm entre o furo e a borda do corte (figura 4). Faça também dois furos com o prego quente no fundo da quinta garrafa (figura 5) 


 Figura 4 - Furando as "garrafas vaso"
 

  Figura 5 - Furando a  "garrafa reservatório"

4º Passo: Corte 8 pedaços de arame com 5 cm e 2 pedaços de 8cm. Dobre os 8 pedaços menores em forma de gancho (figura 6) e prenda-os nos furos das 4 garrafas cortadas (figura 7). Com os pedaços maiores de arame , faça ganchos maiores  para a garrafa reservatório conforme a imagem (figura 8).


 Figura 6 - Fabricando os ganchinhos de suporte 

 Figura 7 - Ganchos instalados na garrafa vaso

 Figura 8 - Ganchos instalados na garrafa reservatório 

5º Passo: Preparação das tampas das garrafas: Selecione uma broca com diâmetro ligeiramente inferior à mangueira que você vai usar e fure o centro de cada tampa de garrafa. Segure bem! Segurar com um alicate dá melhores resultados (figura 9). 



 Figura 9 - Furando as tampas das garrafas


6º Passo: Corte agora 4 pedaços da mangueira com 8cm de comprimento. Introduza as mangueiras nos buracos das tampas (figura 10). As mangueiras devem ficar bem justas para evitar vazamentos. Rosqueie as tampas  nas 4 garrafas cortadas (garrafas vaso). 


 Figura 10 - Pedaços de mangueira introduzidas nas tampas



7º Passo: Prepare agora o a torneira da garrafa reservatório: você deve iniciar com uma torneira como a da figura 11. Com um alicate de corte, retire a parte externa da porca borboleta da torneira (figuras 12 e 13). Faça um furo na tampa de uma garrafa PET, com diâmetro suficiente para passar a rosca da torneira. Fure também a borrachinha  fina do interior da tampa (figura 14). Monte a torneira na  tampa da garrafa (figura 15). Não esqueça da borrachina de vedação. Na figura 16, temos o resultado final. Rosquie a tampa com a torneira na garrafa reservatório.



 Figura 11 - Torneira plástica  de filtro


 Figura 12 - Cortando a porca borboleta 


 Figura 13 - Porca borboleta: antes e depois do corte 


 Figura 14 - Tampa de garrafa furada 


 Figura 15 - Montagem da torneira na tampa de PET


 Figura 16 - Tampa de PET com torneira acoplada 






8º Passo: Prepare agora o suporte para as garrafas: Encontre o meio do barbante de 4,4 metros, e prenda-o em um prego ou gancho (figura 17). Marque o barbante com uma caneta de retroprojetor a 50cm do meio. Marque os dois lados do barbante (figura 18). Faça agora mais 4 marcas no barbante com distância de 40cm entre elas (figura 19).  Faça um nó cego  em cada marca do barbante: tenha cuidado para fazer todos os nós do mesmo tamanho, para que tenham a mesma altura, de dois em dois. Para terminar, prenda um palito de sushi entre o meio do barbante e os dois primeiros nós. Use um nó do tipo "volta do fiel" para isto (figura 20).


 Figura 17 - Medindo o barbante do suporte

 Figura 18 - primeira marca a 50cm  do meio


 Figura 19 - Fazer mais 4 marcas de 40 em 40 cm 


 Figura 20 - Espaçador com palito de sushi

9º Passo: Coloque uma camada de brita no fundo das 4 garrafas-vaso (figura 21). Não precisa muito, apenas o suficiente para tampar a entrada da mangueira. Preencha agora as garrafas-vaso com húmus de minhoca (figura 22). Plante suas mudas e sementes em cada uma das 4 garrafas-vaso. 



 Figura 21 - Colocação de brita no fundo das  garrafas




 Figura 22 - Preenchendo as garrafas vaso com húmus dd minhoca

10º Passo: Montagem final: Prenda as garrafas no suporte, utilizando os ganchos de arame. O caninho na tampa de cada garrafa deverá estar na direção do centro da garrafa de baixo. A mangueira da garrafa-vaso mais baixa deverá ser introduzida no furo de cima da garrafa-reservatório (figura 23). 



 Figura 23 - Horta vertical montada




Pronto! você terminou sua horta de janela! 
http://www.sustentavelnapratica.net/index.htm

Pendure sua horta na frente de uma janela iluminada. Quanto mais luz entrar pela janela, melhores serão os resultados do crescimento das plantas. Lembre que janelas viradas para o norte, nordeste e noroeste recebem mais sol, quando não são sombreadas por muros, prédios ou outros obstáculos. 

A rega da horta pode ser feita apenas no vaso de cima. Ele deve ser preenchido de água com cuidado para não transbordar. A medida que a água saturar o composto, irá pingar de vaso em vaso e o excedente será armazenado no reservatório. Você verá que a agua armazenada terá a cor de um chá forte. Isso significa que ela está cheia de nutrientes retirados do húmus nos vasos. Não desperdice esta água! Ela deve ser reutilizada para regar os vasos. Para isso, utilize a torneirinha da tampa da garrafa reservatório para encher um recipiente para regar os vasos. 


Experimente!
O projeto apresentado aqui é bem básico, e pode ser melhorado e ampliado indefinidamente. O limite é nossa imaginação! Você pode, por exemplo: 

>
Construir um sistemas com várias colunas, como se fosse uma cortina viva para sua janela; 
>

Experimentar com vários tipos de temperos e verduras, para descobrir os que se adaptam melhor às condições de luminosidade de sua janela; 
>

Experimentar com vasos e recipientes maiores, para cultivar plantas que precisariam de mais terra (como cenoura, tomates, berinjela...);
Automatizar sua irrigação, com um temporizador e uma bombinha de aquario. 




Lembre de compartilhar suas descobertas com os outros fazendeiros de janelas, participando no grupo de discussão e no facebook do sustentável na prática. 

E boas colheitas! 
 
http://www.sustentavelnapratica.net/index.htm



http://www.sustentavelnapratica.net/index.htm