quinta-feira, 30 de maio de 2013

Estamos Participando!

VUM - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público apoia a 5ª semana nacional do meio ambiente realizada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro TRF 2ª região.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Rio quer selecionar 25% do lixo até 2016

Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Com apenas 1% de lixo recolhido em coleta seletiva em 2012, o município do Rio quer aumentar esse percentual para 25% até 2016 e começará neste ano a pôr em prática as medidas que buscarão esse objetivo. Em cerca de três meses, a Central de Triagem de Irajá será inaugurada, dando início ao projeto orçado em R$ 50 milhões, anunciado em 2011. O projeto recebeu investimentos de R$ 22 milhões, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e de R$ 28 milhões da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).
"Ela vai atender aos bairros de Irajá, Marechal Hermes e Deodoro", adiantou o coordenador de Projetos de Coleta Seletiva da Comlurb, Jorge Otero. Segundo ele, nove caminhões de lixo vão circular nos bairros a partir da inauguração e apenas mulheres trabalharão na coleta seletiva.
As garis passaram por uma capacitação de 15 dias e serão responsáveis também por advertir as residências que não aderirem ao novo modo de coleta. "Na primeira vez, os moradores serão avisados. Na segunda, advertidos. Se houver terceira, haverá multa", explica Otero. Ele diz que o valor da punição ainda não está definido.
As garis do projeto foram selecionadas no banco de classificados do último concurso e vão iniciar o trabalho no novo modelo. Um detalhe diferente na coleta seletiva será o uniforme: em vez do tradicional laranja, elas vestirão camisas verdes.
A Central de Triagem de Irajá será a primeira das seis que funcionarão na cidade. Ainda neste ano, deve ser inaugurada a da Central do Brasil, no bairro da Gamboa, que atenderá ao centro e à zona sul. Na zona norte, haverá uma central na Penha, e mais três serão construídas na zona oeste: em Bangu, Campo Grande e Vargem Grande.
Para a coleta, não será necessário separar os diferentes tipos de material reciclável. As garis recolherão o "lixo molhado" e o "seco" em dias alternados. O lixo molhado inclui os materiais orgânicos e os papéis de banheiro e cozinha, já o seco é todo material reciclável: papel, plástico, metal, vidro, isopor e outros.
Na central de Irajá, 200 catadores de cooperativas trabalharão sem precisar de atravessadores para vender o que selecionarem, e outros 300 devem ser empregados pela unidade Central do Brasil. O lançamento oficial do projeto deve ocorrer ainda neste mês.
De acordo com Otero, a coleta seletiva é realizada atualmente em 44 bairros da cidade, mas sem atingi-los em sua totalidade. O coordenador da Comlurb assegura que, ainda neste ano, esses locais terão a coleta seletiva em todas as ruas e casas.
Edição: Graça Adjuto 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Do lixo para o jardim de casa


 por Cris Maia 


A função do pallet é otimizar o transporte de cargas, conseguido através da empilhadeira, mas definitivamente os feitos em madeira estão na moda na hora de decorar a casa ou o jardim. O internauta Antonio Eugênio conta pra gente que tudo que encontra nas ruas, coloca no carro para depois mexer e ver no que pode trasnformar. Ele deixou algumas dicas interessantes aqui no blog. A primeira é que um bom passeio pelas ruas do subúrbio nos dará o pallet que precisamos, mas de forma desigual. Então, ele sugere procurar um profissional para fazer o acabamento que a gente deseja. A outra opção, segundo ele, é comprar de consertadores de pallets, porque lá dá para escolher todos com o mesmo tamanhjo e textura e aí é só lixar ou pintar.
Com os pallets dá para  bolar uma série de coisas. A gente já deu algumas sugestões pra vocês, agora vai mais uma.
Neste jardim, elaborado pelos paisagistas Jussara de Siqueira, Rafael Bragion e Helena Montevecchio, os pallets foram usados para elevar a horta e dar mais conforto na hora de manipular a terra. Eles foram empilhados em vários níveis sustentando uma horta aromática, onde foram plantados em charmosos vasos alecrim, manjericão, salsa, cebolinha… A diferença de altura permite que até mesmo as crianças ajudem no plantio e manutenção dos temperos.


A horta foi montada pertinho da churrasqueira e da mesa – onde as cadeiras foram forradas com almofadas cobertas de xita. Isto significa que dá pra cultivar os temperos, cozinhar e bater papo com os amigos… tudo ao mesmo tempo! O cenário foi montado debaixo de um pergolado revestido com taboa reciclada e trançada. A taboa é uma planta típica de manguezais e brejos, com uma fibra durável e resistente e com um custo bem legal.
O bom de montar um ambiente com materiais de baixo custo é que a gente não fica com tanto apego depois na hora de mudar e se tiver um pouquinho de cuidado e planejamento dá pra criar espaços bem harmoniosos.
O jardim abaixo, projetado pela paisagista Clarisse Kopp, é o resultado disso. As cadeiras brancas ficaram bem mais charmosas com o detalhe de tecido de xita amarrado no encosto. Repare que ele sustenta tubos de ensaio, que servem de vasinhos para as flores coloridas. Com o mesmo tecido, Clarisse forrou as casinhas de passarinho que enfeitam a parede.


Para os pufes, foram usados fardos de feno – claro que com o devido cuidado de colocar uma almofada por cima para tornar o assento mais confortável! Ferramentas usadas no jardim servem como objetos de decoração. Para finalizar, a paisagista usou caixinhas de leite como vasos para a horta vertical. Elas foram pintadas com tinta branca e fixadas uma na outra com fios de nylon.