sexta-feira, 19 de julho de 2013

Energia Solar no mundo e no Brasil


O uso da energia solar no mundo já é bastante difundido na Europa, nos EUA, China e Canadá nos últimos 20 anos. No Brasil este movimento está se iniciando. Com a lei de micro geração promulgada no ano de 2012, abriu-se uma janela para que o cidadão comum possa gerar sua própria energia a partir do pacote tecnológico de aplicação de painéis fotovoltaicos.
A Europa, por exemplo, onde este tipo de geração de energia representa hoje 1% da matriz energética do bloco, tem como objetivo a ampliação do uso da tecnologia fotovoltaica para 20% até 2020. 
A preocupação e o crescente movimento em favor de energias limpas no mundo todo, devido ao aquecimento global, propiciam a discussão e a implantação desta tecnologia como um suporte ao constante crescimento da demanda de uso de energia em todos os países do mundo.
O Brasil já começa a busca pela implantação dos primeiros parques solares para geração de grande porte. Há hoje previsão de instalação de pelo menos 15 parques solares em todo o país. Se aliarmos essa tecnologia ao potencial hídrico instalado no Brasil, numa composição híbrida do sistema, poderíamos atender à crescente demanda por energia nos grandes centros. 
Devido à facilidade e mobilidade de instalação do sistema gerador fotovoltaico, que se adapta aos mais diversos tipos de locais onde pode ser aplicado (indústrias, shopping centers, edifícios comerciais, propriedades rurais), não há limites para o uso desta interessante tecnologia a favor da melhoria da qualidade de vida. 
O primeiro grande passo foi dado para que a energia solar tenha espaço em nosso mercado.
Qualquer tipo de negócio pode usar a tecnologia e se beneficiar de suas vantagens e praticidade, eliminando sua conta de energia em parte ou no total.

Fale com o especialista: Engenheiro Edvaldo Laudares - edlaudares@gmail.com


Fonte:http://www.joneg.com.br/italo/1820/jnvirtual/index.html

sábado, 13 de julho de 2013

Aqui estão as telhas fotovoltaicas: o telhado que produz energia

Autor: Ademilson Tiago de Miranda Ramos – Facebook – Twitter - Instagram
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Após os painéis fotovoltaicos instalados no telhado ou no jardim, vêm as telhas fotovoltaicas: perfeitamente integrado na estrutura do edifício, eficiente e, acima de tudo bonita de se ver. O problema estético é um dos fatores que até agora impediram a disseminação  da energia solar na Itália, um país cheio de antigas casas e cidades onde a instalação de painéis solares não é só feio, mas muitas vezes proibido por lei.
Logo, a telha solar tem como missão contornar este inconveniente. Já no mercado há vários anos, o produto tem de fato aumentado e diversificado a fim de integrar melhor na paisagem.
As telhas são feitas de pequenos painéis solares para ser aplicado ao lado liso de cada ladrilho. A diferença de um telhado tradicional é bem perceptível, mas estamos longe do impacto estético de um telhado feito inteiramente por painéis solares. Além disso, a instalação requer uma reconstrução parcial do telhado e o custo pode ser muito elevado.
São feitas exatamente como as telhas tradicionais, apenas em sua superfície que é acoplada a carcaça de um painel fotovoltaico. Porém, elas custam mais, exigem a reconstrução total do telhado e parcialmente pode sofrer com uma sombra do painel.
As vantagens são óbvias: Elas possuem um atrativo visual e são bem semelhantes a telhados tradicionais, eles não precisam de instaladores com certas certificações. Isto significa que, em áreas sujeitas a normas rígidas em se tratando de paisagem, as telhas permitem obter as autorizações necessárias para poder instalar.
A procura por telhas  solar cresce visivelmente. As telhas – produzidas por Area Industrie - são de argilas naturais, sem a adição de aditivos, equipadas com pequenos substituíveis painéis solares, tendo em vista que novas pesquisas de tecnologias fotovoltaicas elevaria significativamente sua eficiência.
Uma ideia muito boa, especialmente para aqueles que vivem em casas em centros históricos ou com restrições arquitetônicas ou históricas, mas ainda quer abraçar energias renováveis​​!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento


“É inegável a liderança do Brasil nos processos internacionais de sustentabilidade, como também é inegável a responsabilidade de conduzir e facilitar que a inserção de novas ideias e novos atores possa entrar nesse mundo do fortalecimento do multilateralismo”, afirmou nesta segunda-feira (03/06) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante abertura da Semana do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

A declaração foi feita durante o seminário internacional “A geopolítica do desenvolvimento sustentável”. O evento serviu para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente e o primeiro aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). “Um ano depois da conferência nós temos uma pauta modelada pelo legado deixado”, disse a ministra. “Permitiu-se uma construção de um grupo de pessoas que tem uma grande capacidade de diálogo e engajamento”.

REFERÊNCIA 

Segundo a Izabella Teixeira, a sustentabilidade continua sendo paradigma de referência em desenvolvimento. “O Brasil é um país que busca os caminhos de sustentabilidade, reduzindo as diferenças nas classes sociais, nos desafios da erradicação da pobreza, de uma estabilidade econômica, de uma inovação tecnológica e, de que o meio ambiente não é um assunto reativo e sim propositivo”, enfatizou.

O seminário foi uma realização do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e de mais 25 outras instituições. "É uma preocupação, uma chamada desesperada, para que todos os países definam o que vamos fazer para reduzir o consumo desenfreado", afirmou a primeira expositora, Yolanda Kakabadse, presidente do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Para o presidente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Israel Klabin, a Rio+20 trouxe a consciência de que o desenvolvimento sustentável está baseado na capacidade de resolver problemas socioambientais.

INCLUSÃO SOCIAL


Já o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa, afirmou que é e necessário buscar soluções que permitam ampliar a produção necessária e construir um modelo de sociedade que possa permanecer no tempo. A diretora regional para América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Margarita Astrálaga, falou sobre a desigualdade nos padrões de consumo e como esse tema pode ser considerado uma questão ética. Ela ressaltou a necessidade de ensinar os jovens a como tornar o mundo mais sustentável, não só do
ponto de vista ambiental, mas também do ponto de vista da inclusão social.

Na sua intervenção, o presidente da Unilever Brasil, Fernando Fernandes, listou cinco grandes elementos que podem mudar os padrões de produção e consumo: educação, inovação, políticas públicas, indicadores e parcerias. O embaixador André Corrêa do Lago destacou que mudar padrões de consumo não significa viver pior, pois é uma agenda que apresenta várias oportunidades. “Estamos defendendo a vida humana no planeta. Devemos refletir: de que maneira vamos viver decentemente?”, enfatizou.

O secretário-geral assistente e diretor do Bureau de Políticas para o Desenvolvimento do PNUD, Olav Kjorven, finalizou o seminário reforçando que o mundo precisa de um novo cenário para um desenvolvimento sustentável melhor, com discussões contínuas e expansão do diálogo.

Fonte; MMA - http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias6/noticia=734189