segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Desafios e Oportunidades

A reciclagem gera trabalho e renda



A economia da reciclagem possui desafios estruturais. Faltam incentivos tributários, instrumentos de controle do material reciclado, mecanismos de mercado que fortaleçam a comercialização do produto, entre outros desafios. As empresas privadas praticamente dominam o processamento e a transformação de materiais reciclados, e o passivo social incorporado ao produto não é contabilizado pelas indústrias recicladoras.
Por outro lado, a reciclagem é considerada uma das molas propulsoras do processo de desenvolvimento sustentável, uma vez que gera qualidade de vida e de trabalho para milhares de catadores, além de trazer reconhecidos ganhos nas dimensões econômica e ambiental.
No âmbito econômico, há um cenário de grandes oportunidades. Especialistas fazem estimativas bastante positivas em relação ao mercado da reciclagem, que movimenta US$ 1,2 bilhões por ano no Brasil. Em relação ao aspecto ambiental, os catadores realizam um trabalho de extrema utilidade, ampliando a capacidade de reciclagem de resíduos.
Nesse sentido, ampliar a conscientização sobre sua importância é um primeiro essencial passo.

Fonte: http://www.cataacao.org.br

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Reciclagem – Desafio para 2014



Seguem abaixo algumas informações interessantes sobre o mercado de reciclagem atual:
RECICLAGEM: Das 189 mil toneladas de resíduos produzidos por dia ( 1,1 kg por pessoa) no país, apenas 1,4 % é reciclado. Só 27% das cidades possuem aterros sanitários. Dos 5.564 municípios, 766 fazem coleta seletiva. No Rio, 0,27% do lixo (25 toneladas diárias) é enviado diariamente pela Comlurb para reciclagem. A meta da prefeitura é alcançar 3,5% até 2016. Já o percentual de reciclagem sobre o material com potencial de reaproveitamento está em 3%, e a meta é chegar a 5% em dezembro e 25% até 2016 ( cerca de 288 toneladas),
PET: As garrafas de plástico demoram cerca de cem anos para se decompor na natureza. Há estudos, porém, que sustentam que esses materiais têm uma durabilidade maior, chegando a 450 anos. O produto pode ser amplamente reaproveitado, gerando até mesmo as camisas  usadas pela seleção brasileira de futebol. A associação Brasileira da Industria do PET informa que, em 2011, o país deu a destinação correta a 294 mil toneladas de embalagens (57,1% do total descartado).
VIDRO: Pode se manter íntegro por tempo indeterminado. De acordo com a Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro, 15% do total produzido no país eram reaproveitados em 1991, passando para 35% em 1997, 42% em 2003, 43% em 2005 até chegar a 49% em 2007. A Abividros estima que o mercado movimente R$ 12 milhões por ano, mas o potencial desperdiçado chega a R$ 8 bilhões.
PAPEL: Jornal, papelão e papel comum demoram de um a três meses para se decompor na natureza. Quando reciclamos, pode gerar novos produtos como papel artesanal, artigos de papelaria ou pequeno objetos de artesanato. Cada tonelada de papel reciclado evita a derrubada de 40 árvores e economiza 2,5 barris de petróleo, cerca de 100 mil litros de água e 5 mil KWh de energia elétrica.
ALUMÍNIO: O tempo de decomposição do metal pode chegar a cinco séculos. Cada lata de alumínio reciclada economiza a energia elétrica necessária  para uma TV ficar ligada por 3 horas. A cadeia de reaproveitamento está consolidada, com catadores disputando o produto nas ruas.

Fonte: http://www.shoppingleblon.com.br