sexta-feira, 22 de maio de 2015

Washit: chuveiro e máquina de lavar juntos

Por Daniel Accioly, publicado originalmente no Greenstyle
Gastamos muita água em nossos banhos e para lavar nossas roupas. Por isso, e se fizéssemos as duas coisas com a mesma quantidade de água? Além de economizar, há um ganho significativo de tempo. Um projeto de quatro estudantes turcos promete juntar as duas atividades e promover ampla economia.
O projeto, chamado Washit, utiliza a ideia de que um banho de 15 minutos gasta cerca de 150 litros de água e uma lavagem de roupa 38 litros. Ao usar a mesma água para as duas funções, a economia com o tempo pode ser bem significativa.
O projeto ainda não saiu do papel, e conta com variações, como uma versão para dentro de casa e outra para lugares públicos, como academias, ginásios e aeroportos. A água usada no banho é bombeada para um sistema de filtros e depois armazenada em um tanque. Quando o usuário liga a máquina de lavar, um segundo aparelho leva a água filtrada do banho para a lavagem das peças (a água desse tanque também pode ser usada para outros banhos).
O projeto promete prosperar, pois já venceu um prêmio internacional de design. Será que o sucesso do projeto dependerá apenas da mudança de hábito das pessoas, ou somente de sua eficiência?
Por Daniel Accioly, publicado originalmente no Greenstyle (com informações da Superinteressante)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Maior fazenda vertical do mundo deve ficar pronta até 2016

Nos arredores de uma das maiores áreas metropolitanas do planeta está em desenvolvimento a maior fazenda vertical do mundo. Com o apoio de grandes investidores, como o banco Goldman Sachs, uma antiga siderúrgica localizada em Newark, Nova Jersey, que hoje ainda funciona como uma fábrica de pallets de madeira, está se tornando uma grande produtora do gênero agrícola.
Além disso, a instalação também será sede da AeroFarms, que é quem vai gerenciar a produção da fazenda. Para quem conhece as chamadas verduras hidropônicas, aquelas que são cultivadas com as raízes imersas na água, saiba que esta empresa, com a ajuda de um professor da Universidade Cornell, desenvolveu plantas “aeropônicas”. 

Um novo meio de produção de vegetais
Nesse processo, as raízes das plantas ficam expostas, no ar, e recebem borrifos de nutrientes e um fluxo constante de ar para crescerem. Isso gera uma economia de até 95% de água e permite que os vegetais cresçam mais rápido e melhores. E não se utiliza luz solar. As plantas são expostas à luz artificial de LED, também otimizando o processo de produção.


Com a implantação dessa fazenda vertical, os investidores têm duas intenções principais: trazer mais desenvolvimento para a região, anteriormente uma área de Newark cheia de antigas indústrias, mas com alto nível de desemprego; e tentar resolver um grave problema que assombra a área metropolitana de Nova York: a escassez no abastecimento de comida, visto que os pontos de entrada desse abastecimento na cidade são limitados e os principais pontos de distribuição estão sujeitos a catástrofes climáticas.
Avanços em tecnologia agrícola
Além de tudo isso, é claro, a fazenda vertical vai servir como ponto de desenvolvimento de pesquisas na área de agricultura e vai usar essa tecnologia limpa para substituir o tipo de mercado industrial que domina a região de Nova York e Nova Jersey. Sem contar, é claro, que pode mudar radicalmente o meio utilizado para se abastecer grandes centros urbanos com alimentos.