Reciclagem

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Papel  -
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A reciclagem de papel é o reaproveitamento do papel não-funcional para produzir papel reciclado.
Há duas grandes fontes de papel a se reciclar: as para pré-consumo (recolhidas pelas próprias fábricas antes que o material passe ao mercado consumidor) e as para pós-consumo (geralmente recolhidas por catadores de ruas). De um modo geral, o papel reciclado utiliza os dois tipos na sua composição, e tem a cor creme.
A aceitação do papel reciclado é crescente, especialmente no mercado corporativo. O papel reciclado tem um apelo ecológico, o que faz com que alcance um preço até maior que o material não reciclado. No Brasil, os papéis reciclados chegavam a custar 40% a mais que o papel não reciclado em 2001. Em 2004, os preços estavam quase equivalentes, e o material reciclado custava de 3% a 5% a mais. A redução dos preços foi possibilitada por ganhos de escala, e pela diminuição da margem média de lucro.
Na Europa, o papel reciclado em escala industrial chega a custar mais barato que o papel não reciclado, graças à eficiência na coleta seletiva e ao acesso mais difícil à celulose, comparado ao do Brasil.


Vidro -
A Reciclagem do vidro é o processo pelo qual o vidro é reaproveitado para criar novos materiais, o processo se dá basicamente derretendo o vidro para sua reutilização. Dependendo da finalidade do seu uso, pode ser necessário separá-lo em cores diferentes. As três cores principais são:
  • Vidro incolor
  • Vidro verde
  • Vidro marrom/âmbar
Os componentes de vidro decorrentes de lixo municipal (lixo doméstico e lixo comercial) são geralmente: garrafas, artigos de vidro quebrados, lâmpada incandescente, potes de alimentos e outros tipos de materiais de vidro. A reciclagem de vidro implica um gasto de energia consideravelmente menor do que a sua manufatura através de areia, calcário e carbonato de sódio. O vidro pronto para ser novamente derretido é chamado de cullet.


Plastico - A reciclagem de plástico consiste no processo de reciclagem de artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo. Cada brasileiro consome, em média, aproximadamente 30 quilos de plástico reciclável por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Em 2010, de acordo com anuário do setor químico da entidade, foram consumidas no país cerca de 5,9 mil toneladas de plástico, o que representa 50% a mais do que há dez anos. Segundo levantamento feito pela entidade em 350 cidades que concentram quase metade da população urbana brasileira, 42% do lixo do país não receberam uma destinação adequada no ano passado. Ao todo, foram 23 milhões de toneladas de lixo levadas para lixões ou aterros controlados, que não são ambientalmente apropriados. Para aterro sanitários, em que existem sistemas para evitar contaminação de água e solo, foram levadas 31 milhões de toneladas de lixo.[1] O fungo, nativo da amazônia, Pestalotiopsis microspora, pode alimentar-se de plásticos produzidos à base de poliuretano.[2][3]

Alumínio - A reciclagem de alumínio é o processo pelo qual o alumínio pode ser reutilizado em determinados produtos, após ter sido inicialmente produzido. O processo resume-se no derretimento do metal, o que é muito menos dispendioso e consome muito menos energia do que produzir o alumínio através da mineração de bauxita. A mineração e o refino deste requerem enormes gastos de eletricidade, enquanto que a reciclagem requer apenas 5% da energia para produzi-lo. Por isto, a reciclagem tornou-se uma atividade importante para esta indústria.
O alumínio pode ser reciclado tanto a partir de sucatas geradas por produtos de vida útil esgotada, como de sobras do processo produtivo. O alumínio reciclado pode ser obtido a partir de esquadrias de janelas, componentes automotivos, eletrodomésticos, latas de bebidas, entre outros. A reciclagem não danifica a estrutura do metal, que pode ainda ser reciclado infinitamente e reutilizado na produção de qualquer produto com o mesmo nível de qualidade de um alumínio recém produzido por mineração.
Pelo seu valor de mercado, a sucata de alumínio permite a geração de renda para milhares de famílias brasileiras envolvidas da coleta à transformação final da sucata.
Desta forma, a reciclagem do alumínio gera benefícios para o país e o meio ambiente, além de ser menos custoso de obter do que através da sua produção por mineração.




Óleo Vegetal Usado - O óleo de cozinha usado, assim como outros materiais, também pode ser reciclado.
Muitos estabelecimentos comerciais como restaurantes, bares, lanchonetes, pastelarias, hotéis e residências jogam o óleo comestível usado na rede de esgoto, que são produtos de difícil degradação no meio ambiente, que não se dissolvem e nem se misturam à água, formando uma camada densa que impede as trocas gasosas, se tornando um problema para rios, lagos e aquíferos. O óleo que é mais leve do que a água, fica na superfície, criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação, comprometendo assim a base da cadeia alimentar aquática. O descarte destas gorduras no esgoto também pode gerar graves problemas de higiene na rede de esgoto, causando seu entupimento, que força a infiltração no solo, contaminando o lençol freático, ou atingindo a superfície. Para retirar o óleo e desentupir os canos são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa.
A produção de biodiesel a partir de óleo vegetal usado, além de gerar benefícios ao meio ambiente, pode ser convertida em vantagens econômicas. Pelo acordo estabelecido no Protocolo de Kyoto e nas diretrizes do MDL (Mecanismos de Desenvolvimentos Limpos), a diminuição das emissões de gases do efeito estufa, pode ser trocada por créditos de carbono. O ganho decorrente da redução da emissão de Gases responsáveis pelo Efeito Estufa (GEE), por queimar um combustível mais limpo, pode ser estimado em cerca de 2,5 toneladas de CO2 por tonelada de biodiesel.
O reuso de materiais é uma das melhores formas de contribuir com a diminuição do uso impactante dos recursos naturais, que diante da quantidade de óleos produzida em grandes centros, demonstrou-se viável do ponto de vista técnico e econômico a sua coleta e transformação em biodiesel para posterior utilização nas frotas de ônibus urbanos, caminhão e/ou motores estacionários movidos a diesel.


Fonte - Wikipédia